Na manhã deste domingo, 20, comerciantes dos trailers que atuam na beira da praia do Cassino promoveram um protesto, com buzinaço, nas ruas do balneário. Eles queriam que fosse liderado o acesso à orla não apenas das pessoas, mas também dos veículos.
O protesto se concentrou no cruzamento da av. Rio Grande com a av. Atlântica, onde o trânsito foi fechado em direção à praia. Os comerciantes alegaram que, sem o acesso dos veículos, as vendas são mínimas. Um deles, disse que seu ponto situa-se próximo ao antigo terminal turístico, aproximadamente no meio do caminho entre a estátua de Iemanjá e os Molhes, e que poucas pessoas percorrem aquela distância a pé. Assim como ele, outros expuseram dificuldades semelhantes.
Mesmo com o protesto, continua proibido o acesso de veículos à praia, a não ser os dos comerciantes de trailers, Bombeiros e ambulâncias, que podem atuar das 9h às 20h30min. E ainda assim na modalidade “pegue e leve”, não sendo permitida a colocação de mesas e cadeiras.
O Decreto Municipal nº 17.809, assinado pelo prefeito Alexandre Lindenmeyer na última sexta-feira, 18, reitera o estado de calamidade pública no município e, no artigo 7º, permite “a permanência de pessoas em locais públicos, tais como praças, parques, locais para a prática de esporte e lazer, calçadões e esplanadas, praias e suas respectivas orlas e, ainda, a circulação e realização de atividades físicas com distanciamento interpessoal de, no mínimo, dois metros, sendo proibidas aglomerações de pessoas”, observado o uso de máscara facial. Entende-se por aglomeração, segundo o decreto, a formação de grupos com mais de cinco pessoas.
Conforme apuramos, o policiamento está bastante presente, neste domingo, nos acessos à praia, para garantir o cumprimento das determinações.
Cabe salientar que os casos da Covid-19 cresceram significativamente no município. Em dois dias apenas, sexta-feira e sábado últimos, foram registrados no município sete mortos e 270 novos casos de coronavírus.